Venho por meio deste continuar a longínqua tradição de pelo menos um post por mês. Como toda regra [e, por conseguinte, toda tradição (ou seria isso contradição? não, só lógica deturpada e uma rima que não "rima", ou seja, não faz sentido)] tem exceção (vou falar palavrão terminado em ão todo o sabadão...), dois meses eventualmente passaram em branco: fevereiro de 2008 e, que ironia, janeiro de 2010 [só um parêntesis (que virou colchete, isso por puro amor à matemática e desleixo pelo português, que admitiria mil e um parênteses) para dizer que "que ironia" podia ser entre parêntesis... hora de aprender a usar (digitar!?) o travessão!?] ! (claro, um ponto de exclamação - terminado em ão - no meio do nada... alguém lembra de onde ele veio?)
Falando em pontuação (meus parênteses são a parte principal mesmo...) eu consultei o pai dos burros (favor não confundir o dicionário, livro confiável utilizado por pessoas letradas, e a wikipédia, fonte desse post) e descobri que posso escrever parêntesis ou parênteses, as duas formas estão corretas. Acredito que por questões de estilística seria mais adequado usar uma só forma durante o texto, mas eu me dou uma licença poética aqui (leitores atentos talvez percebam a pegadinha nos parêntesis anteriores; leitores ainda mais atentos perceberão que eu não tenho direito à licença poética... ficou um parêntese bem vago, mas você, leitor astuto, com certeza enxergou as ironias que eu deixei mal explicadas por pura preguiça...). Vale frisar, ainda, que parêntese é singular mas parêntesis é tanto singular como plural, e também que tudo isso surgiu quando eu consultei "travessão" no pai dos burros e vi a bela expressão "expressões (expressionante...) parentéticas".
Ora veja só, justamente quando você achou que nunca mais leria um parágrafo razoavelmente legível, com parênteses digeríveis ao invés de fórmulas matématicas, eis que surge o parágrafo anterior... estou tão envergonhado que terminarei o texto aqui, e sem mais parêntesis (ou não...)
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